quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Nem tudo o que parece é. Ou tudo o que parece é. Fica ao vosso cargo.

Hoje, uma grande amiga minha deu-me a conhecer um fotógrafo que me captou a atenção e fascinou-me por completo. José Maria Rodríguez Madoz, mais conhecido por Chema Madoz, nasceu em Madrid em 1958. Já recebeu vários prémios: em 1991 ganhou o Prémio Kodak em Espanha e em 2000 ganhou três prémios (Prémio Nacional de Fotografia em Espanha, Prémio Higasikawa Overseas Photographer, no Higasikawa PhotoFestival no Japão e o Prémio PhotoEspaña).

O seu trabalho caracteriza-se pelas fotografias artísticas a preto e branco ou sépia. Mas mais do que a cor, este fotógrafo encara de forma diferente os objectos banais do nosso dia-a-dia, pessoas e paisagens que nos passam despercebidas, conjugando-os de forma única, distinta e sublime. O sentido óbvio das coisas pula para outro nível e a nossa perspectiva e reflexão sobre elas acompanha esse salto. Os pormenores dos seus trabalhos são incríveis. Madoz capta detalhes que, apesar de parecerem óbvios, nós não nos lembraríamos de os aplicar. Os objectos aparecem diante dos nossos olhos com outro significado, com outro humor, por vezes com um cariz paradoxal, despertando em nós novas sensações e exclamações como "Aaaah!", "Repara só o pormenor!", "Fantástico!", ...!

Para terminar, deixo-vos o link do site oficial deste artista que vale a pena ser visitado e, também, um vídeo com um pequeno cheirinho do seu trabalho, publicado online no site do jornal espanhol El País.
Um muito obrigada à Rita por me ter dado a conhecer Chema Madoz!

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