terça-feira, 6 de outubro de 2009

"I now walk into the wild..."


Era uma vez um rapaz chamado Christopher McCandless.

Christopher era um jovem como tantos outros, com personalidade e opiniões bem marcadas. Em 1990, com 22 anos, Chris terminou os estudos na Universidade e resolveu fazer uma viagem. Mas não era uma viagem comum. Estava prestes a iniciar a maior aventura da sua vida. Antes de partir doou todo o dinheiro das suas poupanças (25.000 dólares) a uma instituição de caridade. Partiu apenas com o seu carro velho, poucos pertences e um novo nome – Alexander Supertramp.

Chris sempre teve uma forte opinião sobre a importância, ou falta dela, das coisas materiais da sociedade na nossa vida. E não só em relação ao dinheiro e objectos de valor. Chegou a recusar cargos na Universidade por entender que os títulos e as regalias relacionadas com estatutos não faziam qualquer sentido, servindo apenas para categorizar umas pessoas descriminando outras.

O objectivo da viagem era, por isso, fugir ao materialismo e hipocrisia social. O destino? Alaska!

A história verídita da viagem de Christopher McCandless inspirou Jon Krakauer a escrever o livro Into the Wild (1996) relatando as aventuras de Chris,

assim como Sean Penn a realizar um filme, de mesmo nome, 11 anos mais tarde (2007).

Recomendo tanto o livro, por ser tão completo e rico (para quem estiver interessado, aconselho a comprar a versão em inglês, para aproveitar as passagens dos livros favoritos de Chris na versão original) como o filme, que vale muito pela fotografia e pela interpretação de Emile Hirsch.

Chamo ainda a atenção para a Banda Sonora Original, da autoria de Eddie Vedder, concebida propositadamente, e de forma mais que perfeita, para o efeito.

Quer prefiram literatura, cinema ou até música (ou, idealmente, os três), não deixem passar esta história inspiradora e obrigatória. Vale mesmo a pena dar-lhe atenção.

3 comentários:

Molly Dee disse...

Muito bom, Nina :D

El Perro Danado disse...

O filme é das coisas mais fortes que vi nos ultimos tempos, irei ler o livro!

Beijinhos!

Luís Melo disse...

Não li o livro!
Mas o filme deixou-me estarrecido. Algo de verdadeiro, e sentido que dá que pensar.
Excelente referência