Músicas que levava para uma ilha deserta X

R.I.P. Joe Strummer (1952-2002).

Músicas que levava para uma ilha deserta IX

Ride a wave.

Lista de compras VI

Músicas que levava para uma ilha deserta VIII

I went down to the crossroad
fell down on my knees...
I went down to the crossroad
fell down on my knees...
Asked the lord above "Have mercy now
save poor Bob if you please..."

"You Bloggin' To Me?" returns with... Frank Lloyd Wright

Depois duma breve pausa na publicação de posts neste blog, retomamos à carga com um post dedicado a um dos arquitectos/designers mais conhecidos e de renome de todos os tempos. Estamos a falar do americano Frank Lloyd Wright (1867-1959).

Esta semana passada tive a oportunidade de visitar uma exposição deste artista e naquele momento percebi o porquê deste senhor ser considerado o melhor arquitecto americano de todos os tempos... A sua versatilidade é de tal maneira elástica, que Wright desenhou desde casas, edifícios de escritórios, igrejas, escolas, livrarias, pontes, museus... resultando num total de 1114 trabalhos, dos quais 532 foram construídos e 409 ainda permanecem somente no papel. Inspirado pela sua veia de designer, Wright também desenhou mobiliário, tecidos, peças decorativas de vidro, candeeiros, louça, peças em prata, peças em linho e, também, efectuou vários trabalhos relacionados com artes gráficas. Autor de 20 livros e duma infindável lista de artigos, o seu trabalho marcou várias épocas e as suas obras mais notáveis são difíceis de escolher para vos mostrar a magnitude do seu trabalho. Wright criou o conceito "arquitectura orgânica", foi líder do movimento Prairie School e do movimento Usonia, que dizem respeito a estilos arquitectónicos bem patentes nas suas construções.

Uma das particularidades mais notórias no seu trabalho é a sua paixão pela Natureza: "Study nature, love nature, stay close to nature. It will never fail you." A combinação de elementos naturais com a arquitectura das suas construções, ou mesmo construindo edifícios rementendo para formas presentes na Natureza, Wright criou uma forma de arte única, incomparável e, do meu ponto de vista, intemporal. Apesar duma certa excentricidade de algumas das suas construções, estas não deixam de estar em consonância com os locais onde foram construídas... E, também, não passam despercebidas. Este equilíbrio é difícil de atingir. Mas Wright conseguiu. Deixo-vos aqui algumas imagens de alguns dos seus trabalhos e o link para o seu site www.franklloydwright.org/ .

The Fallingwater House, 1934 (Pennsylvania)

Unity Temple, 1905 (Cook County)

The Solomon R. Guggenheim Museum, 1959 (New York)

Imperial Hotel, 1890 (Tokyo)

The Desert Shelter - Taliesin West, 1937 (Scottsdale)

Taliesin West, 1937 (Scottsdale)

Taliesin West, 1937 (Scottsdale)

First Unitarian Meeting House, 1947 (Wisconsin)

Darwin D. Martin House, 1903 (New York)

Robie House, 1908 (Chicago)

World Press Photo 2009

World Press Photo of the year

World Press Photo é uma organização sem fins lucrativos com sede na Holanda que foi fundada em 1955. O principal objectivo desta organização é encorajar a fotografia de imprensa de alto nível, sendo que as actividades promovidas passam por workshops, seminários, masterclasses... Mas todos conhecemos a World Press Photo pelo maior e mais prestigiado concurso anual de fotojornalismo.

As fotografias premiadas são expostas em cerca de 100 cidades de 45 países por todo o mundo. Para quem ainda não teve oportunidade, pode apreciar as imagens vencedoras no Fórum da Maia (como todos os anos) até dia 13 de Dezembro.

Ficam aqui exemplos de algumas das minhas favoritas.

Músicas que levava para uma ilha deserta VII

Just a perfect day, drink sangria in the park...

Lista de compras V

Músicas que levava para uma ilha deserta VI

Between the early sunlight and a dive in the deep blue sea.

Lista de compras IV

Reach out and touch... Dave

Depois de cancelarem o concerto de dia 11 de Julho no SuperBock SuperRock 2009, eis que os Depeche Mode nos regalam com a sua tão esperada presença. E, claro está, este blog não poderia deixar passar tal acontecimento ao lado.

Foi no passado sábado dia 14 de Novembro, que Dave Gahan, Martin Gore e Andrew Fletcher deram o ar da sua graça num Pavilhão Atlântico esgotadíssimo, repleto de fãs (alguns expectantes, outros ainda sentidos pelo cancelamento do show anterior) de todas as idades e feitios.

Para escolher a banda de abertura, a Nokia organizou uma votação na qual incluiu nomes como Taxi, Gomo, Mundo Cão, You Should Go Ahead, Os Golpes, The Weatherman… Gomo foi o artista escolhido, solução que, na nossa opinião, terá sido um pouco inapropriada. Mas adiante.

Pouco depois da curta actuação de Gomo, a sala é iluminada pelo casaco de lantejoulas prateado de Martin Gore, seguido dos restantes elementos. Choveram aplausos e assobios ensurdecedores, berros e cantilenas vindos de lá de dentro, como se costuma dizer. Começa então a ouvir-se a primeira música: In Chains, que é também a primeira faixa do novo álbum Sounds Of The Universe, acompanhada por um fabuloso vídeo no gigantesco ecrã de fundo. O contentamento já seria imenso se o ecrã passasse aquele mesmo vídeo durante todo o concerto, mas claro que os Depeche Mode não ficariam por ali. Os vídeos e efeitos de luzes do ecrã, que mudavam a cada música que tocavam, fizeram do concerto um espectáculo memorável, aguçando o apetite dos espectadores para ver que vídeo se iria seguir. Com toda a certeza, todos os que lá estiveram irão sempre lembrar-se do corvo e do seu olho de todas as vezes que ouvirem Walking in My Shoes. O alinhamento foi composto por músicas novas, incluindo o single Wrong, pelo meio de grandes clássicos como It’s No Good, Never Let Me Down Again, Home, Enjoy The Silence… e o mítico e sempre poderoso Personal Jesus para fechar.

O público foi atravessado por sensações tão diferentes e de tal maneira intensas, que nem o mais completo artigo é capaz de descrever o que lá se passou. Dave sempre enérgico, com a sua voz vibrante, percorrendo todo o palco com as suas danças exuberantes, a transpirar jovialidade deixando pouco visíveis os seus 47 anos. Martin com a sua voz fantástica, que partiu o coração de todos com as músicas Sister of Night e Home. E Andrew que fez magia com os sintetizadores.

Faltaram músicas como Strangelove, Shake The Disease, Just Can’t Get Enough, Master And Servant, Martyr… o historial desta banda já é imenso, ainda por cima com tanta coisa boa… Mas, como se costuma dizer: dão-nos um dedo, mas nós queremos logo o braço todo!

Pelo menos, chegámos à conclusão de que valeu a pena esperar e trocar as condições de um concerto num estádio pelas de um concerto no Pavilhão Atlântico.

Obrigado Depeche Mode, pelo concerto inesquecível!

Deixamos aqui umas pequenas amostras da data memorável.

Texto: Molly Dee & Nina Lou

Fotografias: Nina Lou

Músicas que levava para uma ilha deserta V

Lista de compras III

Eu vou, eu vou, p'ra casa agora em vou...

As canções de trabalho acompanham desde sempre as civilizações. Mais conhecidas como work songs, estas canções são basicamente pequenas cantilenas cantadas a capella por trabalhadores, desde marinheiros a lenhadores, passando por prisioneiros e cowboys…

O objectivo é simples: sincronizar tarefas, protestar contra alguma situação, ou simplesmente tornar o trabalho menos monótono.
Pensa-se que as canções de trabalho existam desde sempre, que todas as sociedades tendam a criar estas canções.

Foram as canções de trabalho afro-americanas, originalmente desenvolvidas na era da escravatura para levantar a moral dos escravos e mantê-los a trabalhar em ritmo, que deram origem ao Blues e à música Gospel. Fizeram, assim, parte não só da música mas também da história dos Estados Unidos da América.

Estas canções estão ainda presentes na actualidade. Por exemplo, Black Betty é uma das work songs que mais versões originou, nomeadamente a versão dos Ram Jam (1977) que é, na minha opinião, uma das melhores músicas rock de sempre. Black Betty foi pela primeira vez gravada por James Baker aka Iron Head (na foto à direita), um prisioneiro de uma penitenciária do Texas, juntamente com um grupo de outros prisioneiros, em 1933.

Outro exemplo de uma work song “relembrada” actualmente é Sometimes de Bessie Jones (na foto à esquerda), que foi usada por Moby para a sua música Honey.

As gravações destas duas músicas, e de muitas outras work songs, no seu tempo, devem-se a Alan e John Lomax, filho e pai respectivamente, musicólogos do início do século XX.

Património Musical.

Músicas que levava para uma ilha deserta IV

one of the greatest voices of all times

Joni Mitchell never lies ou Metamorfose

Don't it allways seem to go, that you don't know what you've got till it's gone...

Sample! E que sample... (São ambas fantásticas.)

Lista de compras II

Músicas que levava para uma ilha deserta III

Nick Drake = Legend

L'Anniversaire d'Astérix & Obélix - Le Livre d'Or

Hoje consegui encontrar o nome do novo álbum do Astérix... E cá está ele, com o objectivo de comemorar os seus 50 anos de aventuras!

Lista de compras I

Aqui o dia de ir às compras é a quinta-feira!

PAR TOUTATIS! CINQUANTE ANS!

"Nous sommes en 50 avant Jésus-Christ; toute la Gaule est occupée par les Romains... Toute? Non! Car un village peuplé d'irréductibles Gaulois résiste encore et toujours à l'envahisseur. Et la vie n'est pas facile pour les garnisons de légionnaires romains des camps retranchés de Babaorum, Aquarium, Laudanum et Petibonum..."

É assim que todas as estórias começam desta excelente banda desenhada com os gauleses mais famosos do mundo que hoje fazem 50 anos! Goscinny (que faleceu em 1977) e Uderzo estão de parabéns, criaram uma das bandas desenhadas mais emblemáticas e marcantes de todos os tempos: ASTÉRIX.

Tudo se passa numa aldeia gaulesa numa península chamada Armorique e os seus habitantes, les gaulois, fazem de tudo para resistir à invasão romana, contando sempre com a ajuda duma tal poção mágica. Se os gauleses fazem tudo para resistir aos romanos, estes fazem tudo para sobreviver aos ataques do Astérix e companhia!

A primeira publicação ocorreu a 29 de Outubro de 1959 na revista francesa Pilote. A primeira edição da banda desenhada foi em 1961 com o título Astérix Le Gaulois e foi um sucesso garantido que estava para durar.

A personagem principal chama-se Astérix. Um gaulês de estatura baixa, atarracado e possuidor dum farto bigode loiro, digno da Confraria do Bigode. Mas não se deixem enganar pelo seu aspecto anti-heróico, pois Astérix é matreiro, esperto e capaz de ganhar os maiores desafios! Astérix faz-se sempre acompanhar por Obélix. Um sujeito também de bigode, alto, de... estrutura larga - não posso dizer gordo, pois Obélix responderia que não é, que apenas caiu no caldeirão da poção mágica quando era pequenino - transportador de menires, que adora comer javali e dar coça aos seus amigos romanos. Obélix anda sempre com o seu cãozinho Idéfix, que o acompanha muitas vezes nas suas aventuras.

A aldeia está recheada de habitantes sui generis, como:

Panomarix - O velho druida que prepara a poção mágica e, também, grande amigo de Astérix e Obélix;

Abraracourcix - O chefe da aldeia, que aparece sempre em cima dum escudo, segurado por dois lacaios e que morre de medo que o céu lhe caia em cima;

Bonemine - A esposa de Abraracourcix;

Assurancetourix - O bardo da aldeia, com a sua voz desafinada e irritante que tira a paciência a qualquer um (daí o amarrarem e amordaçarem sempre nos banquetes);

Agecanonix - O homem mais velho da aldeia, sempre pronto para a porrada e dar uns quantos açoites valentes nos romanos;

Ordralfabétix - O vendedor de peixe, que jura seeempre que o peixe é fresquíssimo...;

Cétoumatix - O ferreiro, que critica constantemente o peixe vendido por Ordralfabétix, o que gera sempre confusão na aldeia.

Do lado inimigo temos os romanos, como Jules César, Caïus Bonus e Claudius Malosinus... Ah e também temos o pirata Barbe Rouge e a sua tripulação que quando têm um encontro com o Astérix e Obélix, o seu barco afunda sempre...

Astérix e Obélix acompanharam várias gerações e fascinaram pessoas de todas as idades com as suas aventuras fantásticas, com novas personagens, novas façanhas, as críticas sempre latentes aos costumes, tudo com muito humor e originalidade. As suas estórias foram traduzidas para 83 línguas e 29 dialectos. De entre filmes, desenhos animados, jogos, brinquedos e um parque temático, Astérix já conta com 35 álbuns de banda desenhada e hoje é lançado mais um.

Toda a banda desenhada encontra-se recheada de simbolismos, de trocadilhos, alusões, piadas recorrentes ao longo das várias aventuras... que encantam qualquer leitor e seguidor destes quadradinhos.

Sou uma grande fã destes dois gauleses e podia escrever um post gigantesco sobre eles... Mas, em vez disso, aconselho a todos que leiam e que descubram por vocês... Pois é uma banda desenhada única, incomparável e com muito, muito humor. E claro, POR TOUTATIS, hoje fazem 50 anos!

NOTA: Os nomes mencionados das personagens são os originais, visto que existem variações consoante as traduções para as diferentes línguas e dialectos.

Astronomia+Fotografia+Maravilha=TWAN

TWAN!
O projecto The World At Night é um projecto de astrofotografia que tem como objectivo criar uma colecção de fotografias e pequenos vídeos de qualidade soberba, sem recorrer a retoques ou efeitos especiais, que tenham como protagonista o CÉU.

Retratando desde auroras boreaes a chuvas de estrelas, passando pela nossa companheira Lua, 29 astrofotógrafos de todo o mundo ficaram encarregues de rechear a galeria da TWAN.

A ideia é relembrar a Humanidade para esforços de união realçando o céu, que é aquele que nos acompanha a todos.

The eternally peaceful sky looks the same above all the landmarks and symbols of different nations and regions. (...) When borders vanish, political and cultural differences become irrelevant.

The beauty of brilliant Venus might be seen in Texas just hours after it is seen by sky gazers in Tehran. The famous stars of the Big Dipper might be viewed over the Vatican while Buddhists in China share the same celestial view over their temples. The magnificent Milky Way might be viewed over the Grand Canyon while people in Nepal are awed by the same celestial view over the Himalaya.

We all live under the same eternally peaceful sky. And the Earth we inhabit under it belongs to us all.

TWAN é o nó que faltava entre a Humanidade, a Arte e a Ciência.

O site oficial é obrigatório. Deixo aqui algumas imagens, que não passa de uma miúscula amostra da fenomenal galeria oficial. Os vídeos são igualmente fantásticos e imperdíveis. Visitem.