Depois de cancelarem o concerto de dia 11 de Julho no SuperBock SuperRock 2009, eis que os Depeche Mode nos regalam com a sua tão esperada presença. E, claro está, este blog não poderia deixar passar tal acontecimento ao lado.
Foi no passado sábado dia 14 de Novembro, que Dave Gahan, Martin Gore e Andrew Fletcher deram o ar da sua graça num Pavilhão Atlântico esgotadíssimo, repleto de fãs (alguns expectantes, outros ainda sentidos pelo cancelamento do show anterior) de todas as idades e feitios.
Para escolher a banda de abertura, a Nokia organizou uma votação na qual incluiu nomes como Taxi, Gomo, Mundo Cão, You Should Go Ahead, Os Golpes, The Weatherman… Gomo foi o artista escolhido, solução que, na nossa opinião, terá sido um pouco inapropriada. Mas adiante.
Pouco depois da curta actuação de Gomo, a sala é iluminada pelo casaco de lantejoulas prateado de Martin Gore, seguido dos restantes elementos. Choveram aplausos e assobios ensurdecedores, berros e cantilenas vindos de lá de dentro, como se costuma dizer. Começa então a ouvir-se a primeira música: In Chains, que é também a primeira faixa do novo álbum Sounds Of The Universe, acompanhada por um fabuloso vídeo no gigantesco ecrã de fundo. O contentamento já seria imenso se o ecrã passasse aquele mesmo vídeo durante todo o concerto, mas claro que os Depeche Mode não ficariam por ali. Os vídeos e efeitos de luzes do ecrã, que mudavam a cada música que tocavam, fizeram do concerto um espectáculo memorável, aguçando o apetite dos espectadores para ver que vídeo se iria seguir. Com toda a certeza, todos os que lá estiveram irão sempre lembrar-se do corvo e do seu olho de todas as vezes que ouvirem Walking in My Shoes. O alinhamento foi composto por músicas novas, incluindo o single Wrong, pelo meio de grandes clássicos como It’s No Good, Never Let Me Down Again, Home, Enjoy The Silence… e o mítico e sempre poderoso Personal Jesus para fechar.
O público foi atravessado por sensações tão diferentes e de tal maneira intensas, que nem o mais completo artigo é capaz de descrever o que lá se passou. Dave sempre enérgico, com a sua voz vibrante, percorrendo todo o palco com as suas danças exuberantes, a transpirar jovialidade deixando pouco visíveis os seus 47 anos. Martin com a sua voz fantástica, que partiu o coração de todos com as músicas Sister of Night e Home. E Andrew que fez magia com os sintetizadores.
O público foi atravessado por sensações tão diferentes e de tal maneira intensas, que nem o mais completo artigo é capaz de descrever o que lá se passou. Dave sempre enérgico, com a sua voz vibrante, percorrendo todo o palco com as suas danças exuberantes, a transpirar jovialidade deixando pouco visíveis os seus 47 anos. Martin com a sua voz fantástica, que partiu o coração de todos com as músicas Sister of Night e Home. E Andrew que fez magia com os sintetizadores.
Faltaram músicas como Strangelove, Shake The Disease, Just Can’t Get Enough, Master And Servant, Martyr… o historial desta banda já é imenso, ainda por cima com tanta coisa boa… Mas, como se costuma dizer: dão-nos um dedo, mas nós queremos logo o braço todo!
Pelo menos, chegámos à conclusão de que valeu a pena esperar e trocar as condições de um concerto num estádio pelas de um concerto no Pavilhão Atlântico.
Obrigado Depeche Mode, pelo concerto inesquecível!
Deixamos aqui umas pequenas amostras da data memorável.
Texto: Molly Dee & Nina Lou
Fotografias: Nina Lou
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