Este é só um exemplo da obra mística de Arvo Pärt.
Tintinnabuli (do latim tinnabulae=sinos) foi o nome que o compositor estoniano deu a esta técnica de composição inventada pelo próprio. Este estilo musical caracteriza-se pela simplicidade de duas vozes funcionando, segundo Pärt, como uma pergunta e a resposta a esta: o pecado seguido do perdão, a queda seguida do erguer ou o erro seguido da emenda.
Nos dias de hoje, a música do compositor de 74 anos é uma grande fonte de inspiração, tendo já feito parte de grandes bandas sonoras de cinema (Fahrenheit 9/11, Michael Moore; Heaven, Tom Tykwer; Gerry, Gus Van Sant…).
Sem querer soar clichézica: como é que uma coisinha tão simples consegue ser tão bonitinha por razão nenhuma, para além, unicamente, da sua razão de ser?
Genial.
Já dizia o filósofo,
Quem tem algo verdadeiro a dizer expressa-se de modo simples. A simplicidade é o selo da verdade.
(Schopenhauer, 1851)
3 comentários:
Belíssima escolha!! Eu adoro-o... Obrigada por me recordares. Beijo
Não conhecia...muito bonito!
Arvo Pärt sabe bem em obras corais. :P
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